"O Imperador está morto. Por todos as nações, como um voo de águia, corre a notícia do falecimento do Rei de Auros e Imperador dos Reinos de Argos. Um grande Concílio foi convocado na Assembleia Argoniana, e inúmeras caravanas são formadas para acompanhar os ritos finais e solenidades ao Imperador caído."As notícias correram até muito longe, passaram montanhas, planícies e desertos até chegarem as áreas pantonasas de Argos, áreas onde criaturas pervesas habitam os cantos mais escuros, áreas onde o brilho da Cidade Dourada tem medo de iluminar.
O Imperador por muitas vezes teve problemas em lidar com os habitantes do Atoleiro Inculto que invadiam os outros reinos como uma praga sem fim.
Hordas e hordas de esqueletos e mortos-vivos foram derrotadas e colocadas finalmente no seu descanso eterno, mas um necromante banido e derrotado encontrou um lar fétido e podre nas cabanas velhas nas lamas verdes e escuras do Atoleiro, que o acolhe uem seus braços negros e lá começou a cultivar o seu "império dos mortos".
Desta vez os sussuros espectrais de uma alma forte chegou aos ouvidos de Dukhar o Podre, um duque perverso que estudava magia negra escondido dos olhos dos outros reinos em uma terra distante. Tinha sido derrotado pelo exército do Imperador uma vez, pois tinha perdido o controle de sua praga e transformado seu ducado num cemitério desgraçado, infligindo aos seus camponeses uma podridão que consumiu a terra até tudo virar um mar de cinzas.
Hoje ele sai sorridente do Atoleiro Inculto apenas com uma comitiva pequena consigo em terra. Entretando planos malignos se formam em sua mente e desejos obscuros de vingança começam a tomar curso até a Cidade Dourada.
"O Concílio deve se preparar, a morte pede passagem"




Fallow Mire's Caravan to the Golden City by
Guilherme Begotti, no Flickr