Mesmo antes da terrível grande guerra, os povos e nações de Argos habituavam-se a fazer alianças, tanto para batalhas, comercio em geral ou até mesmo aproximação familiar. Três grandes amigos, Alkamir, Lazarus e Milagros prezavam além da amizade de infância o respeito entre suas famílias que foram aliadas e que trouxeram fortes laços do passado para o presente.
Infelizmente tudo mudou com a chegada de Lorde Tenebrus. Um de seus primeiros movimentos era persuadir indivíduos para seu temível exercito. Alkamir com desejo particular de estudar as artes da magia caiu em delírio se curvou diante de Tenebrus. Milagros que também possuía este desejo também escolheu ir contra as forças humanas, élficas e anãs e se juntou ao amigo nesta grave traição.
Ao lado de Tenebrus, o coração de Alkamir foi facilmente banhado a ódio. Orgulhoso e com a mente perturbada, Alkamir só tinha um objetivo, se tornar um grande manipulador de magia. Em meio à guerra, Milagros se convenceu de que o uso de magia sombria só iria despedaçar sua alma e levaria sua terra à desgraça. Tentou convencer Alkamir a voltar para o lado dos nobres e esquecer esta ambição. Em resposta, Milagros foi capturado, torturado e morto por seu amigo.

Com o custo de muitas vidas, a guerra chega ao fim. Lorde Tenebrus abandonou seu castelo e adentrou ao portal desconhecido. Dentre os poucos nobres, Lazarus se tornou rei e instituiu um império sobre uma só bandeira. As feridas de Argos precisavam ser cicatrizadas.
A influência de Tenebrus desapareceu e Alkamir confuso, se entregou ao império. Seu silencio durou anos, incomodando o rei. Certo dia, Imperador Lazarus conseguiu arrancar palavras de Alkamir. Após conversa serena, ficou convencido de que seu amigo traidor e assassino deveria ser libertado. Alkamir estava disposto a pagar por sua traição. Partiu para seu único objetivo, ir até o local onde se encontravam os restos mortais de Milagros e revive-lo. Utilizando magia, Alkamir deu sua vida em troca do renascimento de seu amigo.
Milagros ressurgiu como um morto-vivo (renegado), herdando artes da necromancia fora de influencia maligna. Procurou redenção e também estava disposto a pagar por seus erros perante o imperador e amigo. Imperador Lazarus sabia que Milagros não seria bem visto diante das nações antigas e nem pelas novas que estavam surgindo, mas tinha fortes motivos para confiar em seu amigo. Secretamente autorizou que o renegado partisse com o proposito de proteger Argos de qualquer mal que possa vir ser aterrorizada. A mesma terra que um dia deu as costas.
Milagros seguiu seu caminho. Procurou restos mortais de veteranos de guerra e os reviveu, criando assim, um exército de esqueletos. Infelizmente foram mal julgados e perseguidos, muitos foram dizimados, mas Milagros não desistiu. Acabou encontrando refugio próximo às Terras Fantasmas e se preservou. Surgia então o Reino de Holkem.

Os
Esqueletos de Holkem eram fracos no combate corpo a corpo e em ataques pesados, mas eram praticamente imunes à flechas. Entre outras vantagens, os esqueletos não sentiam fome, sono e não se cansavam. Podiam até perder alguns membros, mesmo assim não desistiam da luta.
Em sua grande maioria, escudos, armaduras, capacetes e armamentos eram sobras dos exércitos enterrados ou abatidos. Em pouco tempo Milagros aperfeiçoaria sua forja para criação de equipamentos mais resistentes, dando assim, maior duração dos frágeis esqueletos no campo de batalha.
Soldados de combate a distancia e corpo a corpo.
Os Cavaleiros da MorteOs grandes responsáveis pelas vigílias de Argos impostas pelo Imperador Lazarus.

Catapulta - Arma de Cerco
Necromante Milagros Holkem - O Renegado