Primeiro, procuramos inspiração dentro de casa. Depois, fomos incentivados a pensar em uma escala diferente. Em seguida, lembramos de personagens que construíram a nossa história. E finalmente, no último desafio, tivemos que encontrar soluções com o mínimo disponível.
Vocês mostraram que não há limite para a criatividade. Não poderíamos estar mais felizes e orgulhosos de saber que a nossa terra está cheia de construtores mais do que inspiradores! Tiramos o chapéu para todos que participaram do Torneio Bloco by Bloco.
Depois de oito semanas e mais de 40 MOCs unicamente brasileiros, chegamos ao fim. Ponderamos cada construção, cada peça, cada solução criativa. E por uma margem mínima de apenas dois pontos de diferença, podemos consagrar o primeiro campeão do primeiro torneio Bloco by Bloco.
PARABÉNS, @Maurício Vollu ! Você é o campeão oficial da primeira edição do Torneio Bloco by Bloco, apresentado pela LUG Brasil. É uma honra consagrar tamanha criatividade em um só construtor.
Continuem criando! Continuem construindo! E até o próximo torneio.
Saleiro Ovo – Mauricio Vollu
“O saleiro ovo da Refinaria Sal Cisne é uma embalagem clássica da casa brasileira. Criada em 1965, tem seu formato inspirado no ovo por ser o alimento que mais representava o uso do sal naquele momento. A embalagem obteve tanto sucesso que pouco tempo depois fizeram uma versão feminina. Atualmente a marca conta com diferentes versões lançadas sazonalmente. Com mais de 50 anos, o saleiro ovo, feito de polietileno, permanece intacto nos lares, símbolo de uma das embalagens mais bem sucedidas do design brasileiro.”
Rio de Janeiro, Niterói – Mauricio Vollu
“Essa construção faz parte da segunda etapa do torneio Bloco by Bloco organizado pelo LUGBrasil. Nesta semana, o tema escolhido foi Microescala de pontos turísticos do Brasil. Minha escolha foi representar a cidade do Rio de Janeiro e Niterói no modelo de sets da linha LEGO Architecture.
Os conjuntos da linha LEGO Architecture capturam a essência dos edifícios, monumentos e cidades mais conhecidas do mundo. De marcos icônicos à paisagens da cidade, há sempre algo para qualquer pessoa interessada em arquitetura, turismo, história e design.”
Zé Carioca – Maurício Vollu
“José Carioca é um personagem da Walt Disney Company, inspirado na cultura brasileira. O papagaio foi criado em 1941, durante visita do próprio Walt Disney e comitiva de 18 artistas do estúdio. A expedição rendeu o filme Alô Amigos (Saludos Amigos) — uma homenagem aos países da América do Sul — e ao Brasil, o personagem popularmente conhecido como Zé Carioca.
A bordo de uma barca da Cantareira, que partia da Praça XV rumo a Paquetá, Walt Disney, segurava um papagaio enquanto era desenhado um esboço por um ilustrador da equipe. O personagem foi finalizado dentro do Hotel Glória enquanto estavam lá hospedados.
Existem inúmeras especulações a respeito em quem foi inspirado o personagem, entre eles, o cartunista José Carlos, o sambista Paulo da Portela e o cavaquinista José do Patrocínio Oliveira, que inclusive dublou o personagem no filme.
Em 1944, o personagem retornou às telas no filme “Você já Foi a Bahia?” ao lado de Pato Donald, Panchito e personalidades como a brasileira Aurora Miranda, e as mexicanas Carmem Molina e Dora Luz.
Com seu clássico chapéu de palha e guarda-chuva, Zé Carioca já estampou filmes, seu próprio quadrinho, revista e diversas animações. Sua posição está consolidada como um dos personagens mais bem sucedidos da era de ouro da Disney e do imaginário brasileiro.”
Telefone Orelhão – Maurício Vollu
“Para o 4° e último desafio do torneio Bloco by Bloco organizado pelo LUGBrasil, com o tema “Apenas 10 peças”, resolvi quebrar a cabeça para fazer alguns clássicos do mobiliário urbano brasileiro: o telefone público Orelhão e a cadeira de jardim monobloco (que não é brasileira, mas caiu nas graças dos bares e restaurantes de todo Brasil).
O “Orelhão”, foi projetado em 1971 pela designer sino-brasileira Chu Ming Silveira, quando chefiava o Departamento de Projetos da Companhia Telefônica Brasileira. o Orelhão recebeu vários apelidos como tulipa e capacete de astronauta, porém seu nome técnico na CTB era Chu II. O Orelhinha, ou Chu I, de dimensões menores era feito em acrílico cor-de-laranja. Posteriormente a cúpula do Orelhão Chu II passou a ser fabricada em Resina de Poliéster reforçada com fibra de vidro, de modo a baratear custos de fabricação, e aumentar a resistência para uso externo.
Os Orelhões ganharam a cor verde-limão a partir de 1998, marcando a aquisição da Telesp pela espanhola Telefónica, como parte do processo de privatização da Telebrás. Com o avanço da tecnologia dos telefones pessoais, os Orelhões vem sido aos poucos desativados, sendo cada vez mais uma raridade no cenário pós-pandêmico. Apesar disso, o Orelhão tem seu lugar consolidado como um dos maiores ícones do design brasileiro.”
Cadeira Monobloco – Maurício Vollu
“Já a Cadeira de Jardim Monobloco tornou-se um clássico instantâneo quando lançada em 1983 pela Grosfillex Group, empresa americana de artigos plásticos. A cadeira obteve enorme sucesso comercial por conta do seu preço acessível em função da facilidade da produção ser resultante de apenas um molde. Apesar de não ter sido a primeria cadeira neste formato, o modelo se popularizou em todo o planeta, símbolo da globalização, de um objeto vulgar e de baixa qualidade estética, sendo inclusive banida em espaços públicos de algumas cidades. Para este desafio, a cadeira rendeu ao seu aspecto de apresentar apenas 1 bloco, e passou a ter 10 blocos, não deixando de lado seu cárater icônico.”
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